É PRECISO ESTAR ATENTO...

Ninguém é de ninguém, na vida tudo passa.

Cauby interpretou essa linda canção que fez muito sucesso na época.

Fico pensando se há verdades a serem extraídas daí. Cada um de nós tem um senso de propriedade que nos faz ter a ilusão de sermos os donos do outro. Ocorre que ao menor sinal de indiferença reagimos de forma exagerada, querendo proteger algo que não se submete a portões e muros. A mente humana é terra inexplorada, nunca se sabe o que o outro realmente está pensando. Por isso, não adianta despender esforço e tempo em vigílias inúteis. Laissez faire, laissez aller, laissez passer.

Homens e mulheres têm expectativas e desejos que em algum momento se antagonizam. Não é diferente com os amigos. Tudo, no final, deve ser avaliado pelo preço que se paga. Felicidade é um sentimento que vai e vem. A liberdade também cobra seu tributo que, em determinadas circunstâncias, vale à pena pagar. Mas nem todos estão preparados para ela. Amiúde, ela se apresenta opressora. Muitos a trocam pela segurança. Outros morrem por ela.

Ao pensarmos na liberdade não podemos olvidar que, assim como a vida, a intimidade e outros direitos da personalidade,  não tem valor absoluto.

Certo é que quando as liberdades são exercidas, se interfere na esfera de outrem, positiva ou negativamente. Portanto, não há como passar pela existência sem se observar regras básicas de convivência.

Liberdade sem limites é irresponsabilidade...