Um rapaz de 20 anos chamado José Roberto Vicente de Oliveira Filho tentou matar os pais, diante da negativa da mãe em lhe dar dinheiro para comprar mais droga.
O jovem surtou, partindo, primeiramente, para cima de sua genitora, ferindo, também, seu pai, o qual tentara ajudar aquela. Segundo informado na CBN, José Roberto teria começado a fumar maconha aos catorze anos e, dois anos depois, já estava consumindo cocaína.
É uma situação lamentável e, certamente, tem acontecido em muitas famílias da classe média. Temos que tomar muito cuidado com os nossos filhos. Não raro, as drogas acabam ocupando um vazio deixado pela família. Essa notícia veiculada na mídia, me fez lembrar uma outra envolvendo os idosos. Certa feita, ouvi uma entrevista com uma representante de, salvo engano, uma associação de Idosos, na mesma rádio, que me chamou muito a atenção porque reforçou o que eu já suspeitava: a maioria dos idosos morando em asilos, casas de repousos e congêneres tem um passado parecido.
Esses anciões, quando jovens, não tiveram boas relações com seus filhos e, em muitos casos, estes ficavam relegados a babás, colégios internos e até sozinhos.
Por ironia do destino, hoje adultos, estes filhos "devolvem" o que receberam, deixando seus pais em casas de repouso, onde pouco ou nunca vão. É lugar comum ouvir relatos de velhinhos se queixando de não serem visitados.
Penso que é muito importante estarmos atento às necessidades de nossos filhos, observando-os e sempre mantendo um canal aberto para o diálogo. A reunião em família deve ser estimulada e todos devem participar.
Não devemos nos esquecer que o nosso comportamento de agora vai determinar que tipo de velhice teremos. Carinho e respeito são conquistados e não exigidos.
Um grande abraço e até a próxima.
Parece que pra vc é tudo preto no branco. Faz-se o bem hoje, colhe-se o bem amanhã. Mas o homem não é ciência exata. O futuro possui algo grau de imprevisibilidade. Podemos esperar tudo de nossos filhos: desde o agradecimento, o comportamento amoroso, até a maior das atrocidades. Devemos tratar bem nossos filhos, mas sem esperar recompensas vindouras.
ResponderExcluirSugiro rever aquele filme que vc mesmo sugeriu há tempos: "Cama de Gato". Trata-se de obra didática.
Não existem verdades absolutas elas são, quando muito, provisórias. A idéia foi lançada e as opiniões contrárias são bem vindas. Deixo aqui um pensamento de Santo Agostinho: "Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem". Obrigado pelo comentário e até a próxima.
ResponderExcluirHá convergências entre nossos pensamentos. Santo Agostinho é uma delas.
ResponderExcluirObrigado pela mensagem no Dia do Amigo.
O tratamento excludente que a sociedade dispensa aos idosos, não é muito diverso do que é dado aos jovens negros de periferia, mulheres, crianças, etc.
ResponderExcluirDaí me pergunto: porque discriminamos tanto uns aos outros?
Parabéns pela postagem sobre assunto tão relevante.
A respeito do tema preconceito, recomendo a leitura de uma postagem que fiz em 28/02/2010, cujo título é "Quem Não Tem Preconceito Atire a Primeira Pedra". Se você preferir pode digitar diretamente o link seguinte: http://direitoeoutrasconversas.blogspot.com/2010/02/quem-nao-tem-preconceito-atire-primeira.html
ResponderExcluirUm grande abraço e obrigado pelo comentário.