Navegando pela internet me surpreendi com uma polêmica criada em pleno carnaval baiano: a música Lobo Mau, cantada por Ivete Sangalo, fazia apologia à pedofilia.
Esse assunto tem ocupado espaço de destaque na mídia nos últimos anos e coincidiu com o uso massificado da internet. Não é incomum se ouvir no noticiário que foi desarticulada mais uma rede de pedófilos que trocavam imagens de crianças em cenas de sexo pela rede mundial de computadores.
Acredito que a divulgação dessas notícias seja positiva na medida em que chama à atenção da população para um problema antigo. A pedofilia pode ser encontrada em todas as classes sociais e culturas e hoje os governos se empenham para conter o seu avanço. Os consectários são nefastos, produzindo nas vítimas uma marca indelével, as quais, possivelmente, repetirão este comportamento na vida adulta, perpetuando o mal sofrido.
A criança é normalmente violentada em uma fase de sua vida crucial na formação de sua personalidade, não se sabendo ao certo quais serão as consequências ao longo da existência do ofendido.
Desta forma, o poder público deve agir com rigor sobre o criminoso, a fim de prevenir novas ações, desestimulando outros indivíduos à prática de tal comportamento. Contudo, a atuação do Estado não deve se limitar apenas à repressão. Cabe a ele, também, promover campanhas de conscientização sobre o mal causado por este crime, oferecendo ajuda àqueles que querem se livrar desse desejo nocivo. Afinal de contas, muitos dos violentadores de hoje foram vítimas no passado.
Voltando à música Lobo Mau, acredito que a polêmica tem o mérito de sinalizar a preocupação da sociedade, hoje muito mais sensível e consciente dos males decorrentes da pedofilia, em proteger nossas crianças.
Como é esta música?????
ResponderExcluirParabéns pelo Blog. Eu me entusiasmo com a idéia de uma boa prosa .
Não conheço a música "lobo mau". Fiquei curiosa de saber.
Aliás me ocorre dizer que precisamos estar " atentos e fortes", sempre vigiando nossas crianças. Cuidado nunca é demais . A propósito vale conhecer e buscar todas as informações possíveis e sempre criar um canal de comunicação com as crianças ,na medida da curiosidade e entendimento delas, onde se possa reforçar a confiança em nós firmando a idéia de que devem sempre falar com a gente sobre atitudes estranhas ou diferentes de qualquer adulto. Oferecimentos de guloseimas, de presentes , de passeios...e outros acenos quando sozinhas ou principalmente se pedem segredo . Não há segredo para os pais!
Há uma cartilha muito interessante que se pode acessar no site:
http://www.censura.com.br/index.php?option=com_weblinks&catid=2&Itemid=23.
Foi criado um selo de nome "site amigo da criança" que é dado aqueles que são considerados os "verdadeiros anjos da guarda das crianças"
Vale conferir.
Infelizmente é usual. Artistas e outras pessoas influentes contando com a impunidade fazem isso. Sei que o assunto aqui trata da pedofilia, mas não só a paedofilia, existem outros assuntos que devemos estar atentos. Não querendo levar para o lado religioso, mas levando, invocamos tudo o que é de ruim para nossos lares. E é desta mesma cantora. Existem "sucessos" dela que cantamos e não damos importância ao que falamos. Cito, por exemplo, a música "sorte grande". Usada como tema da copa do mundo, não lembro se de 2002 ou 2006, acno que foi de 2002, quando o Brasil sagrou-se campeão. Ela diz que a sorte dela foi Lúcifer cair do céu. E todos cantaram com muita alegria.
ResponderExcluirEntão devemos prestar atenção sim.
Afinal de contas vivemos sob a legalidade.
Mas infelizmente nem tudo que não é lícito é ilítito.
O texto lembra o filme "Sobre Meninos e Lobos", do Clint Eastwood. Devemos proteger sim as nossas crianças, mas sempre conscientes de que nosso poder de proteção é limitado. Chega um tempo em que elas crescem e têm de enfrentar sozinhas o mundo, as pessoas, com todo o mal que nos cerca...
ResponderExcluirObrigado a todos pelos comentários, os quais dão sentido e utilidade a este blog e têm o condão de dar viço ao debate jogando mais luz a esse assunto tão delicado e atual.
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